sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Cura da Diabetes 1

O diabetes tipo 1 pode se transformar em uma doença assintomática, deixando o paciente livre da dependência à insulina. A potencial cura para a doença é bloquear a ação de um hormônio específico, o glucagon, segundo pesquisa doCentro Médico da Univerisdade do Sudoeste do Texas, nos Estados Unidos, publicada na edição de fevereiro do Diabetes.
A partir de experimentos com camundongos, os cientistas descobriram que a insulina se torna completamente supérflua e sua ausência não causa diabetes ou qualquer outra anormalidade quando a ação do glucagon é suprimida. O glucagon é um hormônio produzido pelo pâncreas, que impede que indivíduos fiquem com baixos níveis de açúcar no sangue. Na deficiência de insulina, em pessoas com diabetes tipo 1, no entanto, os níveis de glucagon se tornam inadequadamente altos e fazem com que o fígado libere quantidades excessivas de glicose na corrente sanguínea. Esta ação é contrária à insulina, que trabalha para remover o açúcar do sangue.
Segundo Roger Unger, líder do grupo de pesquisa, a insulina era, até então, considerada uma substância "toda-poderosa" sem a qual nenhum ser humano conseguiria sobreviver. "Este novo tratamento pode ser considerado muito próximo a uma 'cura'", diz o professor. O tratamento com a insulina tem sido a salvação para o diabetes tipo 1 (de origem genética, em que a pessoa depende da insulina para viver) em humanos desde que foi descoberto, em 1922. Mas mesmo que a insulina regule os níveis de glicose no sangue, ela não consegue restaurar a tolerância normal do organismo a essa substância. Já eliminando a ação do glucagon, a tolerância à glicose volta ao normal.
No estudo da Universidade do Sudoeste do Texas, os cientistas usaram camundongos geneticamente modificados para bloquear a ação do glucagon e testaram sua tolerância à glicose. O teste, que pode ser usado para diagnosticar o diabetes, diabetes gestacional e pré-diabetes, mede a capacidade do organismo de metabolizar, ou eliminar, a glicose da corrente sanguínea.
Os cientistas descobriram que os camundongos que produziam insulina normalmente, mas sem os receptores do glucagon, responderam normalmente ao teste. A mesma resposta foi percebida nos animais com as células produtoras de insulina destruídas – caracterizando diabetes. Ao mesmo tempo em que não sofreram ação da insulina ou do glucagon, não desenvolveram a doença.
"Estes resultados sugerem que, se não há glucagon, pouco importa se você tem insulina ou não", diz Unger. "Isso não significa que a insulina não seja importante. Ela é essencial para o crescimento e desenvolvimento do homem até a idade adulta. Mas nesta última fase, pelo menos no que diz respeito ao metabolismo da glicose, o papel da insulina é controlar o glucagon. E se você não tem glucagon, não precisa de insulina".
Agora, cabe aos pesquisadores encontrar uma maneira de bloquear a ação do glucagon no organismo humano. Será o fim do tratamento com insulina injetável em diabéticos tipo 1.

Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI205877-15257,00.html

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Fim à violência!!

Um pequenino diz á sua Mãe: "Mãe eu pintei o teu lençol com baton".
A Mãe fica furiosa, bate-lhe e deixa-o inconsciente, de seguida pede-lhe "abre os olhos por favor", mas já era tarde demais, o seu pequeno coração parou de bater.
A Mãe volta para seu quarto e vê o que está escrito no lençol "MÃE... EU AMO-TE!".

sábado, 8 de janeiro de 2011

Sem culpa


Hoje pela 1ª vez, ao fim de quase 4 anos, comi uma Bola de Berlim.
O quê há 4 anos que não comias um bolo? Perguntam vocês.
Nada disso!
Mas hoje foi diferente, comi sem culpa!!
Na altura do diagnóstico do meu filhote não conseguia comer doces, era algo que me dava muita ansiedade e muita culpa, pensava se ele não pode comer então eu também não como, não conseguia mesmo, era algo que me deixava nervosa, triste e até com dores de barriga.
Acho que era a minha maneira de me castigar a mim própria, como se eu tivesse culpa de o meu filhote ter diabetes...
Claro que ao longo destes quase 4 anos já comi muitos doces, bolos, gomas e afins, mas fico sempre com um aperto no coração...
Hoje tirei 10 minutos para mim, só para mim, quando dei conta estava a comer um dos meus bolos preferidos, UMA BOLA DE BERLIM GIGANTE, cheia de açúcar e super engordurada...
Não senti culpa, nenhuma culpa,...
Mas confesso, agora passadas umas horas estou com uma enorme dor de barriga, não é culpa, mas sim o custo deste erro alimentar de uma super gulosa.
Mas soube tão bem!!!!

Contrato com o Amor


Hoje assinei o meu contrato com o Amor!
Recuso-mo definitivamente a ser infeliz:
Não sou uma super-mulher
Não sou uma super-mãe
Não sou uma super-profissional
Não tenho que estar sempre a sorrir, bem-disposta, disponivel para tudo e para todos
Não tenho de fingir que tudo está bem quando tudo está mal, muito mal
Eu sou eu mesma, nem mais nem menos que os outros, Sou eu e pronto!!!
Tenho dias em que estou triste mas outras sinto uma felicidade imensa
Tenho dias em que me sinto ultra cansada mas outros estou com uma energia louca
Tenho dias em que me sinto a melhor mãe do mundo outros nem por isso
Tenho dias em que me orgulho de mim própria e outros em que sinto até alguma vergonha
Quem não tem dias assim? Bons, maus, péssimos??
Não importa, o que importa verdadeiramente é que hoje assinei o meu contrato com o Amor, venham os dias bons, maus, péssimos, com sol, com chuva, com muito ou pouco trabalho, com toda a família ou só com dois, com cadela, sem cadela, com casa arrumada ou completamente um caos, o que importa é que em todos eles vou lutar pela minha felicidade, pelo amor dos meus amores!!!!

Mensagem de um pai

Não resisti a colocar este comentário de um pai de um menino que tem diabetes.
É um comentário emocionante de um pai presente na vida do seu filho, é também um elogio ao blog da Nicole.
Parabéns Nicole e muito obrigada por partilhares connosco este magnifico comentário.

"Prezada Nicole, venho a algum tempo acompanhando o seu blog mas nunca postei nenhum comentário. Quando descobri o seu blog fiquei tão impressionado que fui retornando as postagens mais antigas e li desde a primeira. Através do seu blog também passei a acompanhar o da Sarah e Igor, Joana e Guilherme, Jujuba diabética, e mais recentemente o vida doce como mel e doce dia-dia.
Essa relutância em escrever algo se deve ao fato de eu ser PAI de um menino DM1 e não MÃE. É estranho como eu não vejo nenhum comentário feito por pais apenas por mães. Será que todas as crianças doces são órfãos de pai? Porque será que os pais não se envolvem tanto quanto as mães?
Mas vamos lá:
Sou pai de um menino hoje com 12 anos que foi diagnosticado como DM1 um ano e meio atrás. Apesar de ele estar na época fazendo 11anos e ser um menino tranqüilo e responsável foi muito difícil o recebimento da notícia, e olha que não passamos por nenhum momento muito traumático, pois ele não precisou ficar internado, minha mulher (que é a mãe dele) é nutricionista, o endócrino dele é um grande amigo meu etc…
Mesmo assim fomos ao fundo do poço, mas no fundo mesmo. Eu particularmente me afundei geral. Minha mulher segurou uma barra danada, mas tudo passou.
Seu blog e o da Sarah e Joana, foram de grande importância nessa minha superação, pois como era possível mães de filhos bem menores que o meu, que passaram por internações hospitalares, que tinham que administrar a pouca idade de seus filhos, as escolas, as festas infantis, as atividades físicas inesperadas e tudo o mais e ainda conseguiam manter a serenidade, a alegria e a vontade de escrever suas experiências em prol de tentar ajudar outras pessoas?
Diante disso tudo me senti um fraco, um grande covarde e pude mudar esse jogo.
Quando vejo algumas mães reclamando que os pais não se envolvem com o controle da glicemia de seus filhos, fico pensando: “como os homens perdem grandes oportunidades na vida, como jogam fora isso”. Eu me envolvo tanto com o controle do meu filho que em muitas vezes acabo atrapalhando e minha mulher vive dizendo que eu sou PAI e que não devo querer fazer o papel de MÃE. Estou tão envolvido que minha mulher fez uma viagem ao exterior com minha filha de 14 anos e eu fiquei sozinho com meu filho por 17 dias cuidando de tudo e não tivemos nenhum problema (esse teste me credenciou para ser um bom cuidador de criança com diabetes), não tive medo algum de ficar com ele sem a presença da mãe e nem ele ficou com medo de ficar comigo sozinho. Deu tudo certo.
O que me motivou definitivamente a escrever para você foi esse seu desabafo que foi postado em 06 de janeiro e achei que seria hora de eu TENTAR retribuir tudo o que você fez por mim.
Em primeiro lugar tenho que mostrar como eu vejo a diabetes para tentarmos alinhar nossos pensamentos.
Primeiro: Não vejo a diabetes como doença, muito menos como doença crônica. Doença teremos sim, se não controlarmos a glicemia.
Segundo: Nossos filhos não são doentes, eles apenas tem que fazer reposição hormonal pois, não produzem o hormônio chamado “insulina”. Inúmeras mulheres quando chegam a uma certa idade fazem reposição hormonal e nem por isso dizem que possuem uma “doença crônica”.

Terceiro: Diabetes não mata. O que mata é a falta de bom senso.
Quarto: Diabetes controlada não baixa imunidade, não gera depressão, não engorda, não emagrece, não alegra, não entristece, não descrimina, não faz nada, ela apenas te deixa viver normalmente como todo mundo.
Quinto: A diabetes é como uma criança, exige apenas carinho, atenção, cuidado e amor, mais nada.
Sexto: Ainda sou um pouco resistente em acreditar em lua de mel, acredito sim em padrão. Cada diabético tem seu padrão metabólico e que varia com o passar dos anos.
Vamos aos FATOS:
1 – Vc é uma mãe dedicada – É FATO
2- Vc se esforça ao máximo a ponto de abdicar de sua própria vida em prol de suas duas filhas – É FATO
3- Vc não tem culpa ou responsabilidade nenhuma por uma de suas filhas ter desenvolvido a diabetes – É FATO
4- O resultado A1C não avalia a sua dedicação e empenho no controle da glicemia de sua filha. – É FATO
5 – Sua filha é muito mais do que uma A1C abaixo de 7%, ela é vida, emoção, alegria, tristeza, ansiedade, angustia, felicidade, amor – É FATO
6- A cura está próxima – É FATO

Diante disso separo nossas preocupações em 3 grandes grupos: A NUTRIÇÃO, AS EMOÇÕES E A SOCIALIZAÇÃO.
Na parte nutricional você dá show. A influência dos alimentos no controle glicêmico é talvez a parte mais fácil, pois basta usar uma matemática sem vergonha que até uma criança entende para obtermos bons resultados (regra de três simples), diante disso a questão de comer doce ou não comer doce é totalmente irrelevante (apenas acho que doces só após as refeições e nunca isoladamente). Basta usar o bom senso e exigir a moderação que deve ser seguida por todos, diabéticos ou não.
Na parte da socialização devemos também dedicar uma atenção especial. Nós estamos criando nossos filhos para o mundo e não para a gente. Eles tem que sentir que são iguais a todo mundo e que não são melhores e nem piores que ninguém, não são nem diferentes por conta do diabetes e nem tem que ter tratamento diferenciado. Então em determinadas situações abrimos mão da nutrição e focamos na socialização.
Meu filho regularmente vai ao cinema com os amigos e depois do filme todos vão lanchar no MC Donalds. Sabemos que Mc Donalds é um veneno para todo mundo, diabéticos ou não (imagine minha mulher que é nutricionista), mas nesse momento abrimos mão da nutrição em prol da socialização. Ele vai, toma a quantidade de insulina rápida correspondente ao que vai comer e pronto, tudo bem. O mais importante é ele está participando do cinema e do lanche com os amigos.
Agora sim vamos entrar na parte desafiadora, as tais EMOÇÕES.
Como manter um bom controle com a influencia das emoções? Nossa vida, nosso corpo, nosso organismo não vive só de insulina, existem outros hormônios que variam constantemente, segundo a segundo. Que bom que a vida é feita de emoções.
Hoje nos concentramos mais nas variações das glicemias causadas pelas emoções. Dependendo do jogo que ele estiver jogando no vídeo game a glicemia dele fica alta. Dependendo da quantidade de horas de sono a glicemia varia. Os hormônios da puberdade também causam variações na glicemia, stress também, ansiedade também, se bobear até alegria e felicidade causa variação na glicemia. As coisas são tão loucas que as nossas emoções afetam a glicemia dos nossos filhos, e eles são extremamente inteligentes para perceber nossas angustias e aflições.
Hoje quando a glicemia dele fica acima do esperado para aquele momento, nunca perguntamos o que ele comeu e sim como ele está se sentindo, se está ansioso, ou preocupado com alguma coisa (notas na escola, provas, garotas, algum torneio etc.). Ele mesmo sabe quando está agitado e vai dosar sua glicemia. Incentivamos isso para ele aprender a se conhecer (estamos tentando prepará-lo para o futuro, pois quando ele começar sua vida profissional ele realmente vai ter que controlar suas emoções).
No seu desabafo você começa dizendo:
“não sei mais o que fazer etc.. até a frase E?? nada adianta.
Como assim nada adianta??? A glicada de sua filha está dentro do limite aceitável justamente porque tudo que você faz ADIANTA SIM. VOCÊ NÃO PODERIA TER FEITO MELHOR, SIMPLESMENTE PORQUE VOCÊ JÁ FEZ O MELHOR.
Relaxa, uma A1C um pouco mais elevada não é certeza de que haverá complicações no futuro bem como uma A1C abaixo de 7% também não é garantia de que não haverá problemas no futuro. Até porque antes desse futuro chegar a cura já chegou.
Se você acredita que sua filha é igual a todas as outras crianças e que a diabetes não a diferencia das demais, você também tem que mostrar para ela que você é uma mãe igual a todas as mães e que a diabetes não lhe faz ser uma mãe diferente das outras. Talvez isso ajude a controlar certas ansiedades dela. As mães das amiguinhas dela namora? Então você tem que namorar também. As mães das amiguinhas dela saem? Então você tem que sair também.
Outra coisa importante:
Você não FURA sua filha, você dosa a glicemia dela, você não aplica INJEÇÕES nela, você aplica VIDA nela.
Veja bem, não sou médico, nem terapeuta, nem psicólogo, minha formação é toda na área financeira, não sou especialista em nada na área de saúde física nem mental, apenas sou pai de criança com diabetes, mais nada.
Continuarei acompanhando seu blog e desejo a você e suas filhas um feliz 2011 e que Deus ilumine seu lar.
Forte abraço."

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Mostrem aos vossos filhotes

Vida mais simples

É bom refletirmos:


"Quando é que a vida fica mais simples?
Quando me perguntam "quando é que a vida fica mais simples?", eu respondo: não fica! Mas podemos aprender a lidar melhor com ela. Quando somos enviados ao planeta Terra, nós nos matriculamos na "escola da vida" para sempre - o que significa que enquanto estivermos respirando, a aula continua. Infelizmente, costumamos pensar que quando tivermos passado pela pré-escola, o primeiro grau, a puberdade... e começamos a trabalhar, a vida se tornará mais fácil.
Tolice. Mas ninguém nos avisou disso; não é de admirar que fiquemos frustrados. Aí, olhamos para os outros, que a distância, nos dão a impressão de estar passando maravilhosamente; outro engano, porque eles também têm lá os seus problemas... Todos nós enfrentamos desafios constantemente... Então, como conseguir não enlouquecer? Isso vai depender da maneira como você lida com a vida.
Pra começar, suba um degrau de cada vez; depois, nunca diga algo do tipo "não vou relaxar enquanto não...". Relaxe e aproveite a vida enquanto ainda está no meio do caminho. Outra coisa: pergunte constantemente "o que estou aprendendo com isso?". E lembre-se: ninguém jamais consegue arrumar a vida em compartimentos bem ordenados.
As pessoas vêem a felicidade como uma espécie de miragem distante, como se estivessem se arrastando no deserto e à frente houvesse uma placa dizendo FELICIDADE... Isso não existe! A felicidade acontece agora, onde você está. Ou então imagine isso logicamente. Alguém afirma: "não dá pra ser feliz agora porque o banheiro está sendo reformado; mas no mês que vem...".
Só que, no mês seguinte, as crianças pegam uma gripe, a gata fica no cio, os parentes vêm passar uma temporada em casa... E aí, essa pessoa continua dizendo... "quem sabe no próximo mês". "

Andrew Matthews, no livro "Siga seu coração"
Retirei do blog da Carolina, mãe da linda Jujuba.

Hipoglicémias

São o meu terror.
É das situações que mais me assusta, admito, tenho mesmo um pavor tremendo.
Esta foi uma das tais noites, noite dificil de passar.
Começou às 3:00, como faço todas as noites, medi a glicémia, 75, claro que não é um valor alarmante, mas se não lhe desse algo, de manhã estaria em hipo de certeza.
Bebeu um sumo, nem acordou, já começa a estar habituado a comer durante a noite.
Às 4:30 já estava com 150, deu para descansar um pouco.
Às 7:30 novamente com 76.
Imaginem se não tivesse bebido o sumo às 3:00 como estaria a glicémia de manhã???
Hipo grave de certeza!!!
Que medo!!

Um beijinho para o céu


Um beijinho do tamanho do nosso Amor.
Um beijinho para um cantinho muito especial no céu.
Um cantinho cheio de flores lindas, coloridas e bem cheirosas.
De nós para Ti.
Neste dia especial do teu aniversário.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

2011 - Um ano de Atitudes

"Transforme sua lista de preocupações
numa lista de orações.
Transforme sua lista de orações
numa lista de atitudes"
(Paul Borden)
Todos os anos peço muita saúde, muita paz e muito amor.
Este ano além disto tudo vou tentar seguir este pensamento.
Afinal muitas das coisas que preciso, que me fazem falta, que me fazem verdadeiramente feliz depende das minhas ATITUDES!!!!!