segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O que é a Diabetes Tipo 1

"Para começar a explicar devemos relembrar do sistema imunológico. Este sistema imunológico é responsável pelas defesas naturais de nosso organismo contra vírus, bactérias, vermes, etc. Com ele nós entramos em contato com inúmeros agentes infecciosos a cada minuto sem desenvolver qualquer tipo de sintoma. Apenas para dar um exemplo, o sistema imunológico funciona como se fosse um policial que protege nosso organismo.

No caso do diabetes tipo 1, o sistema imunológico ficou louco. É isto mesmo! Em vez de ele somente proteger o nosso organismo ele resolve também atacar as células produtoras de insulina localizadas no pâncreas chamadas células β. Este fato é denominado autoimunidade. Com isto, as células β são destruídas e não produz a insulina tão necessária para a nossa sobrevivência.
Ninguém sabe ao certo o motivo pelo qual o sistema imunológico resolve atacar o próprio organismo, as células β. O que se sabe é que a culpa é 30% da genética e 70% dos fatores ambientais.

Atualmente a teoria mais aceita para o desenvolvimento do diabetes tipo 1 é a seguinte:
Há tempos atrás (meses ou anos) o paciente entra em contato comum determinado vírus que tem semelhanças com as células β produtoras de insulina. O sistema imunológico então começa a destruir os vírus porém, devido à grande semelhança entre o vírus e as células β, o sistema imunológico começa equivocadamente a agredir as células β.

Fato interessante é que conforme frisado acima este processo de auto-destruição se inicia meses a anos antes da eclosão dos sintomas. A massa de células β é gradualmente destruída até que o percentual destruído é tão grande que a capacidade secretora de insulina se reduz muito e se iniciam os sintomas como beber muita água, urinar muito e perder peso.

O que não sabemos até hoje é quais são os genes exatamente relacionados ao diabetes tipo 1 e por que alguns pacientes desenvolvem o diabetes e por que outros pacientes não desenvolvem. Não sabemos também quais vírus ou outros agentes que desencadeiam este processo. "



Retirado do blog www.carloseduardocouri.blogspot.com

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Lavar Sempre as mãos antes de medir a glicémia

Atenção, diabéticos: pedaços invisíveis de frutas nas mãos podem se misturar ao sangue coletado para exames, fazendo a taxa glicêmica parecer mais alta do que realmente é.Isso acontece porque os açúcares das frutas permanecem impregnados nos dedos até serem lavados em água corrente, é o que mostra um novo estudo. Mesmo a higienização das mãos com álcool não resolve o problema.Os pesquisadores dizem que o ato de descascar frutas logo antes de usar o monitor, ou mesmo ingerir frutas suculentas usando as mãos, pode levar à leitura imprecisa – mesmo limpando as mãos anteriormente com álcool.Os monitores de glicemia, também conhecidos como glicosímetros, funcionam da seguinte forma: uma gota de sangue é coletada da ponta do dedo e a amostra é analisada para detectar a quantidade de açúcar presente no sangue. Muitos diabéticos usam tais equipamentos diversas vezes ao dia para monitorar os níveis de glicose no sangue e determinar a quantidade de insulina a ser tomada.Aproximadamente 20 milhões de americanos são diabéticos, segundo dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças daquele país.
No Brasil, a previsão é de que, em 20 anos, o número de casos aumente 67%.Um grupo de 10 voluntários saudáveis participarou do novo estudo, publicado na revista especializada Diabetes Care e liderado por Takahisa Hirose, da Juntendo University Graduate School of Medicine, de Tóquio (Japão). Nenhum deles era diabético, todos tinham níveis normais de glicemia no sangue.A equipe de pesquisa analisou a taxa glicêmica de todos os voluntários sob diversas condições. Primeiramente, os participantes esfregaram o dedo com álcool e passaram pela coleta de sangue antes de manusear frutas – para identificar a taxa glicêmica real destes indivíduos.Em seguida, os voluntários descascaram laranjas, uvas e kiwis e passaram pela coleta sem higienizar as mãos. Depois disso, realizaram coletas após limpar as mãos com álcool e novamente após as lavarem em água corrente.Quando as mãos foram lavadas logo depois dos voluntários descascarem as frutas, a leitura da glicemia foi a mesma daqueles que não haviam descascado as frutas – geralmente cerca de 90 miligramas por decilitro (mg/dL), taxa considerada normal.Mas, quando os voluntários descascaram as frutas e logo em seguida passaram pelos exames, os níveis mostrados pelo monitor apresentaram uma alta – para aproximadamente 170 mg/dL em média depois de descascar a laranja, 180 mg/dL depois de descascar o kiwi e 360 mg/dL depois de descascar a uva. E mesmo no caso dos voluntários que esfregaram as mãos com álcool entre uma fruta e outra, a leitura continuou acima do normal. Resultados corretos não foram produzidos mesmo depois de cinco higienizações das mãos.No manual de instruções que acompanha os monitores de glicemia, o usuário é geralmente orientado a limpar os dedos com álcool antes de realizar a leitura. Mas, a equipe de pesquisa diz que pode ser que nem sempre isso funcione.“As pessoas estão acostumadas a perfurar o dedo, coletar a amostra de sangue e presumir que a leitura do monitor reflita o nível glicêmico real”, disse Robert Cohen, que estuda o diabetes no Centro Médico da Universidade de Cincinnati (EUA) e não participou do estudo. Segundo disse ele à Reuters Health, os pacientes realmente precisam checar alguns pontos antes de decidirem se o exame foi ou não realizado corretamente. Cohen diz que o exemplo presente neste estudo pode parecer bastante óbvio: resíduos de açúcar nos dedos podem interferir na leitura do monitor. Mesmo assim, ele considera a descoberta importante. Cohen explica que ao utilizar o monitor, o usuário presume que o que está sendo avaliado é o nível glicêmico de seu sangue e não o açúcar presente em suas mãos.“Uma leitura incorreta pode levar o diabético a tomar uma dose desnecessária de insulina. Ele pode correr o risco de ter uma baixa glicêmica devido aos dados incorretos”, disse Cohen.Os autores do estudo concluíram que devemos sempre lavar as mãos antes de utilizar o monitor de glicemia e não confiar na higienização com álcool, principalmente depois do manuseio de frutas.* Por Genevra Pittman

Retirado do blog marianavivendocomdiabete.blogspot.com

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Contagem de hidratos de carbono


Aqui estamos nós, numa nova fase das nossas vidas: iniciando a contagem de hidratos de carbono.
Depois de muito ler, muito falar com outros pais...
Finalmente a médica deu o OK para iniciarmos este método
Não está a ser fácil, não a contagem propriamente dita
O problema são os equivalentes de insulina, pela tabela padrão se desse ao meu filhote aquela quantidade de insulina entrava em HIPO na certa!!!
Ainda por cima está doente, com uma amigdalite, logo tudo se altera
Vamos aguardar por melhores dias...